Quem já comprou ou adotou um filhote sabe: são muitas novidades, mesmo quando já se teve outro cachorro. Isso acontece principalmente porque cada raça e animal tem uma personalidade diferente, fazendo com que os pets sejam únicos entre si e apresentem necessidades distintas.
A tosa é um desses exemplos. Em alguns cachorros, a tosa precisa ser feita com uma tesoura própria; em outros, com a máquina de tosa; e algumas pelagens dispensam a prática. Abaixo, você confere mais informações sobre esse tema e descobre com qual idade seu cachorro pode começar a ser tosado.
Considere a raça do pet
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Nem todo cachorro é igual quando se trata da personalidade, isso todos nós sabemos. Agora, quando o assunto é estética, as diferenças se mantêm e são muito ditadas pela raça. É a combinação genética que determina características da pelagem, do tamanho e do formato do animal.
Portanto, é importante saber a raça do seu cachorro e conferir mais informações sobre a tosa nesse tipo de animal. Já nessa etapa, é possível ter recomendações mais gerais sobre como e com que frequência a aparagem dos pelos deve ser realizada.
Observe as principais características da pelagem
No Brasil, os cães SRD (sem raça definida) e com a cruza de diferentes raças são os tipos mais comuns. Nesses casos, a recomendação de tosa através dessa característica pode não ser tão precisa, afinal, o animal não é 100% pertencente a nenhuma raça, tendo características mistas.
A dica para essa situação é observar como a pelagem do seu pet se comporta ao longo dos dias e semanas. O pelo costuma crescer quanto? Ele se embaraça? O animal perde muitos fios? A pelagem parece atrapalhar nas atividades simples do dia a dia? As respostas para essas perguntas podem ajudar a determinar um prazo médio para a tosa.
Mantenha a imunidade do animal em dia
Antes de levar o cachorro a um pet shop, é importante reconhecer os riscos de saúde ao qual ele está exposto, mesmo quando se trata de um estabelecimento respeitado. A grande circulação de animais faz com que alguns vírus e doenças possam ser espalhados para outros pets através do ar ou do contato com equipamentos.
Para evitar contaminações, a dica é levar o animal para a sua primeira tosa apenas após os primeiros meses de vida, quando as principais vacinas já foram aplicadas. Assim, você garante que o animal terá uma imunidade preparada para o ambiente.
Não se esqueça das características individuais
Características pessoais do animal também devem ser consideradas, mesmo quando não se trata diretamente do pelo. O tipo de personalidade, a recepção com o contato de humanos “desconhecidos” e a sociabilidade com outros animais estão entre os pontos a serem observados.
Esse processo de observação ajuda a entender e “prever” como será o comportamento do animal em todas as etapas, desde o transporte até a tosa e o aguardo para retornar para casa.
Comece o processo de forma gradual e responsável
Mesmo quando todos os cuidados acima são colocados em prática, é importante fazer a introdução do processo de tosa de forma gradual e com a ajuda de um profissional especializado. Isso evita que o animal crie traumas, seja apresentado a tosa antes da hora ou que outros imprevistos acabem surgindo durante um procedimento tão comum.
A dica é buscar por um profissional de estética animal e fazer uma avaliação. Ele poderá dizer de forma mais precisa quando o cachorro precisa iniciar a tosa, a frequência que deve ser estabelecida e qual tipo de procedimento se adequa melhor a sua pelagem e características.