Você sabia que o Bitcoin não foi a primeira criptomoeda que surgiu? Neste artigo, você vai entender melhor essa e outras curiosidades que circulam no mundo das criptomoedas
O mundo das criptomoedas está repleto de fatos e curiosidades que desafiam as fronteiras do conhecimento financeiro.
A maioria dos investidores se concentra apenas em saber como começar a investir no Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas famosas. Mas, existem fatos curiosos por trás delas que são interessantes de se conhecer!
Por isso, neste artigo, você conhecerá as principais curiosidades sobre as criptomoedas e poderá saber um pouquinho mais sobre o universo delas!
1. O Bitcoin tem limite
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No mundo das criptomoedas, o Bitcoin se destaca não apenas por ser a pioneira, mas também por um fato curioso e fundamental: seu suprimento limitado.
Ao contrário das moedas tradicionais emitidas por governos, os Bitcoins são produzidos de forma descentralizada por uma rede global de computadores. Esse processo, conhecido como “mineração”, envolve computadores resolvendo problemas matemáticos em uma competição para ganhar um bloco da moeda.
O aspecto mais intrigante é que existe um limite para a quantidade total de Bitcoins que serão criados. De acordo com as regras estabelecidas por Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin, o número máximo de Bitcoins será de 21 milhões.
A produção de novas moedas acontece, em média, a cada 10 minutos, mas esse processo diminui com o tempo. Portanto, por volta do ano 2140, não haverá mais Bitcoins “produzidos”, o que implica em uma oferta finita.
Esse limite desempenha papel crucial na valorização da moeda Bitcoin, uma vez que a escassez tende a aumentar sua atratividade como reserva de valor e investimento.
2. A Monero é a moeda preferida do cibercrime
A Monero, uma criptomoeda conhecida por seu alto nível de privacidade e segurança, ganhou uma reputação indesejada como a moeda preferida do cibercrime.
De acordo com um estudo realizado pelo portal Bleeping Computer, cerca de 84% de todas as moedas mineradas em golpes virtuais são da Monero.
Essa preferência pela Monero entre os criminosos se deve à flexibilidade dos grupos de mineração da moeda, conhecidos como “pools,” que aceitam poder de processamento de redes de computadores sequestradas.
Além disso, a Monero oferece um alto grau de anonimato, tornando-a a escolha ideal para ataques de ransomware, onde criminosos sequestram arquivos e exigem resgate.
A moeda também possui um sistema integrado de “lavagem”, que torna extremamente difícil rastrear as transações na rede, o que atrai aqueles que desejam ocultar seus rastros em atividades criminosas on-line.
3. Ninguém conhece o criador do Bitcoin
Uma das maiores intrigas do mundo das criptomoedas é a identidade do criador do Bitcoin. Em outubro de 2008, um artigo contendo as bases para essa revolucionária moeda digital surgiu em uma lista de e-mail.
O documento detalhava um sistema matemático inovador que permitiria transações diretas entre usuários, eliminando a necessidade de intermediários.
O autor assinou o documento com o pseudônimo Satoshi Nakamoto, mas sua verdadeira identidade permanece envolta em mistério. Não se sabe se esse nome pertence a uma única pessoa ou a um grupo de entusiastas.
4. Seu computador pode ter sido usado para minerar
A mineração de criptomoedas, como o Bitcoin, demanda um considerável poder de processamento e, consequentemente, um investimento significativo em hardware e eletricidade.
Para contornar esses custos, alguns criminosos recorrem a diversos golpes e ataques cibernéticos para assumir o controle dos computadores dos usuários e incorporá-los a uma rede própria, auxiliando na mineração.
Embora os computadores domésticos sejam inadequados para minerar bitcoins de forma autônoma, eles podem se tornar ferramentas úteis nas mãos de hackers dentro de uma rede controlada.
Há notícias de que malwares específicos foram desenvolvidos com o propósito de roubar poder de processamento das vítimas e usá-lo na mineração de criptomoedas.
Alguns deles foram disfarçados como extensões para navegadores, como o Google Chrome, enquanto outros foram disseminados por meio de sites, infectando os computadores dos visitantes sem o conhecimento deles. Isso destaca a importância da segurança cibernética e da proteção contra ameaças desse tipo.
5. A primeira criptomoeda não foi o Bitcoin
Embora o Bitcoin seja a criptomoeda que alcançou a fama e se tornou amplamente reconhecida, a verdade surpreendente é que ela não foi a primeira criptomoeda a existir.
Oficialmente, a primeira criptomoeda feita foi o DigiCash, criada por David Chaum, cuja primeira transação eletrônica ocorreu em 1994.
David Chaum, um cientista da computação, publicou um artigo inovador em 1982, apresentando uma alternativa às transações eletrônicas convencionais. Sua moeda já incorporava conceitos revolucionários, como assinaturas cegas e criptografia de chave pública, que permitiam o anonimato nas transações.
No entanto, a empresa por trás do DigiCash acabou encerrando suas operações no final dos anos 1990 devido à dificuldade de convencer os traders e a comunidade financeira a adotar essa inovação.